Falando de caridade em termos gastronômicos:
Não é porque uma pessoa não pode compartilhar o seu banquete por falta de dentes ou de boa digestão que você vai lhe negar a papinha que ela é capaz de comer.
Se não puder saciar seus desejos, talvez possa mitigar sua fome.
Se não puder lhe dar nada, sempre poderá lhe dar um sorriso.
Uma coisa que aprendi é que não precisamos julgar: esta pessoa merece ser ajudada? Isso não nos compete.
O que devo perguntar é: o que eu posso fazer por esta pessoa neste momento?
Às vezes esse fazer é invisível. Pode ser um silêncio, um não fazer nada que ajudará. O que ela vai fazer com a doação que recebeu compete a ela. O que fazemos com o nosso coração, se o mantemos aberto ou fechado ao sofrimento dos outros compete a nós.
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