terça-feira, 13 de setembro de 2016

Falando de caridade

Falando de caridade em termos gastronômicos:

Não é porque uma pessoa não pode compartilhar o seu banquete por falta de dentes ou de boa digestão que você vai lhe negar a papinha que ela é capaz de comer.

Se não puder saciar seus desejos,  talvez possa mitigar sua fome.
Se não puder lhe dar nada,  sempre poderá lhe dar um sorriso.

Uma coisa que aprendi é que não precisamos julgar: esta pessoa merece ser ajudada? Isso não nos compete.
O que devo perguntar é: o que eu posso fazer por esta pessoa neste momento?
Às vezes esse fazer é invisível.  Pode ser um silêncio,  um não fazer nada que ajudará.  O que ela vai fazer com a doação que recebeu compete a ela. O que fazemos com o nosso coração,  se o mantemos aberto ou fechado ao sofrimento dos outros compete a nós.


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